Numa sociedade não tão distante daqui e não tão diferente do que as que têm hoje. Uma sociedade com suas regras pré-estabelecidas e com seus problemas sociais. Em todas as sociedades há grupos, uns com maior representatividade do que outros. E nessa sociedade não era diferente.
Havia um Cordeiro. Ele era conhecido por todos, pois a própria sociedade era pequena e todos se conheciam. Sabiam que Ele era filho do carpinteiro. Conheciam seus irmãos e irmãs.
O Cordeiro mostrou uma outra forma de fazer discipulado. Havia um grupo que o fazia, mas priorizando a estrutura e negligenciando o fator humano. Este Cordeiro demonstrou que o discipulado deveria priorizar as pessoas e não a estrutura. Ele ama o povo e o povo o amava. Ele se relacionava com as pessoas e agregava valor a cada relacionamento.
A atitude do Cordeiro era totalmente oposta a do outro grupo. Como falei anteriormente, eles priorizavam a estrutura, valorizavam o status. E para este grupo, os atos do Cordeiro eram prejudiciais aos negócios religiosos.
O Cordeiro se declarava ser Leão. E essa afirmação causava diversas reações na sociedade. Em alguns, admiração; em outros, terror, etc. Os que priorizavam a estrutura questionavam: “Como pode Ele ter a ousadia de dizer que ele é Leão? Sabemos muito bem que ele é Cordeiro. Conhecemos sua família”.
O que mais intrigava era o fato de que o Cordeiro que se dizia ser Leão se relacionava com ladrões, prostitutas, doentes, pobres, ou seja, ele comia e bebia com a escória daquela sociedade. Alias escória para aquele grupo que valorizava a estrutura e o status.
E aquele grupo se sentiu ameaçado pelo o que o Cordeiro falava a sociedade. Assim, resolveram levar o Cordeiro ao madeiro. Arquitetaram o plano de sacrifício do cordeiro. Pensavam eles, é melhor que um homem morra para o bem da nossa sociedade e nossos negócios religiosos.
Ah, se esse grupo soubesse o significado de sacrifício. Se eles tivessem retirado as “traves” dos seus próprios olhos saberiam que “O verdadeiro significado do Sacrifício é: Quando uma vítima voluntária, que não tinha cometido nenhuma traição for morta no lugar de um traidor, o véu seria rasgado e a própria morte seria vencida”.
Levaram o Cordeiro ao Gólgota, pensando eles que iria conseguir calar a afirmação daquele Cordeiro. Mas foi naquela Cruz que o Cordeiro revelou sua verdadeira face. Naquela Cruz, viram que Ele era realmente quem dizia ser. O Cordeiro que afirmava ser Leão venceu a morte e ele rugiu aos quatros ventos. E declarandou “Está consumado!”.
O rugido do Leão que era Cordeiro tem vivificado todos os seres que estavam e estão petrificados pelo pecado e pelas estruturas político-religiosa. Ele revelou o seu Poder e mostrou com quantas jubas que se faz um Cordeiro.
Hoje podemos testificar que Ele era mesmo quem dizia ser.
Grande abraço.
Um comentário:
A figueria vai balançar meu irmão, então é melhor fazer como zaqueu descer correndo depressa e ceiar com o mestre ou segurar firme para que não caía.. paz seja com tigo amado!
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