São aqueles que não suportam que
os outros vivam livremente. Não tolera a felicidade na face e na simplicidade
da vida alheia.
São aqueles que consideram que um
adulto não pode desejar tomar banho na chuva. Acreditam que quando crescemos, as
coisas de crianças ficam para trás. Pensam eles que quando crescemos não
podemos mais apreciar uma limonada e usam a Bíblia para fazerem a afirmação que
quando nos tornamos adultos, as coisas simples não podem fazer parte de nossa
vida. Quando eles vêem outro adulto apreciando a chuva, se sentem afrontados,
como pode um adulto sair na chuva com o propósito de se molhar? Eles se perguntam!
Coisa de adulto é correr da chuva e não banhar na chuva.
Os infelizes são aqueles que se escandalizam
quando alguém que não é criança diz que aprecia um delicioso leite com café
ou com chocolate.
Infelizes são os que não vivem
intensamente a simplicidade da vida. Os que não sabem ou não podem (por causa das
coisas de adultos) apreciar o sol, o vento, o canto dos pássaros ou a chuva no
rosto.
Infelizes são os que não consegue
enxergar Vida fora da religiosidade em que estão presos. Não conseguem ver a Glória de Deus em
todas as coisas, acham que Deus está apenas no templo nos dias de culto e se
esquecem que Deus é Tudo em Todos (1 Co 15:28).
Como são infelizes os que se
consideram santos mediante a religiosidade. Quanta arrogância! Não aprenderam
nada com o Homem de Nazaré? São muito infelizes os que consideram que quando crescemos
não podemos apreciar um conto de fada. Consideram-se tão adultos, mas são tão infantis
esses seres Nada-Contentes.
Parafraseando Chesterton, digo: As
pessoas não morreram por falta de maravilhas, mas por não saber se maravilhar. E encerro o post com o que Lewis escreveu: Quando
me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino, inclusive o medo de ser
infantil e o desejo de ser adulto.
Ótima semana a todos (as) leitores (as) do Blog
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