Quando Lewis procurou conhecer melhor
a visão do mundo espiritual, ou seja, em sua transição do ateísmo para o cristianismo,
ele se atentou para a passagem que fazia referencia a Cristo como concebido e não
criado. Lewis com um bom estudioso de linguagem prestou bem atenção ao texto em
grego e percebeu logo de cara a intenção dos escritores do Novo Testamento ao
usar “conceber” e não “criar”
“Conceber é tornar-se o pai de,
criar é fazer... O que Deus concebe é Deus; da mesma forma que o homem concebe
homens. O que Deus cria não é Deus; da mesma forma como o que o homem cria não é
homem. Essa é a razão porque os homens não são Filhos de Deus no mesmo sentido
em que Cristo é”.
(Deus em Questão. Ed.
Ultimato – 2005. pág. 99)
É por isso que Cristo é o
primeiro de muitos. É o primeiro humano em plenitude. É a obra completa de
Deus. Todos nós somos filhos de Adão. Como diria Kivitz, “somos como bonequinhos
de pano” (pra saber mais sobre isso, sugiro que ouça a série intitulada “Não me
envergonho do evangelho”, disponível no site da IBAB)
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