“Ouvir certa vez um grande
cientista afirmar o seguinte: podemos examinar através de um microscópio os
menores objetos ou contemplar por meio de um telescópio os vastos recônditos do
espaço sideral, porém o que há de mais interessante no mundo para ser observado
ainda é aquilo que está do outro lado das lentes – em outras palavras, o cérebro
humano, incluindo a mente, a imaginação, a memória, a vontade, a personalidade
e milhares de outras coisas que concebemos como faculdades distintas, mas que estão
todas, de diferentes maneiras, interligadas às funções do cérebro e
relacionadas com a nossa complexa identidade pessoal.
Devemos esperar que o mundo e a
forma como nos relacionamos com ele seja no mínimo tão complexa quanto nós
somos. Se há um Deus, devemos esperar que ele seja, no mínimo, tão complexo
quanto nós”.
[In. Simplesmente Cristão.
Ed. Ultimato, 2008. pag. 62]
Nenhum comentário:
Postar um comentário